Certo, se chá quente é tomado no deserto, talvez não seja tão absurdo pensar em vender picolé no Alasca. O importante é que a sua decisão sobre para onde exportar seu produto ou serviço seja baseada em uma séria pesquisa de mercado – o “achômetro” é o pior inimigo de um negócio. Identifique onde o seu produto ou serviço é consumido e, principalmente, onde não é, mas tem oportunidade de ser!

Uma vez decido o país, a língua a ser utilizada é o mais importante, já que é hora de pensar em comunicar-se com ele. E, nesse momento, a língua não pode ser uma barreira: deve ser uma aliada. Não se apresse em presumir que “o mundo todo fala inglês”. Sim, essa é uma língua mundialmente conhecida e, muitas vezes, será sua melhor opção; no entanto, talvez sua pesquisa sobre a cultura local lhe indique (por exemplo) que o inglês seja até mesmo visto com maus olhos. Além disso, um cliente sempre irá sentir-se prestigiado ao constatar que você fala a língua dele.

Você vai se deparar com diversos níveis de comunicação durante o processo de internacionalização de seu negócio. Comunicação por e-mail, site institucional ou hotsite de um produto ou serviço, informações técnicas, manuais etc. Todo esse material precisa ser de alta qualidade, com textos bem redigidos e traduzidos com precisão.

Mais adiante, seu produto ou serviço também terá de passar por adaptações que, dentre outras coisas, também envolvem texto: rótulos, embalagens, manuais do usuário… Isso quando seu produto não vai precisar ele próprio ser traduzido, como no caso de softwares. Nossa experiência pessoal como usuários de aplicativos e sistemas operacionais exemplifica o quanto uma tradução sem qualidade é inconveniente, além de dificultar o uso otimizado de softwares, não é mesmo?

Enfim, vale a consagrada máxima do Velho Guerreiro, sempre atual: “Quem não se comunica se trumbica”. Conforme já conversamos anteriormente, suas melhores armas ao levar sua empresa a mercados exteriores são informação e capacidade de comunicação.